Nunca desistas, porque em linhas tortas, há sempre a solução de se escrever certo.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Minhas Condolências... Parte 4 - A verdade
Ele respirava inquietante e ofegante, o inverno havia tomado posse daquela próspera região, o frio comprimia a sua barriga, seus dedos flácidos quase não se movimentavam.
Estava cansado, eram três horas da madrugada, porém ele não conseguia dormir. O sono não lhe atingia. Ele levantou-se a cozinha relutante, guiou-se ao armário encarcerado, apalpou um copo de vidro e encheu-o de água lentamente, como se durassem séculos. Abriu uma gaveta já com uma madeira enfarpada, de lá retirou algumas pílulas brancas. Pôs as pílulas na boca e virou o copo d' água rapidamente, sentira um aperto doloroso em sua barriga.
Ele toma caminho a sua cama, o assoalho de madeira produzia um som não agradável. Se relenta, fecha os olhos vermelhos e cansados.
Ele possuía a sensação de que alguma coisa iria acontecer, quando atingira o sono, um inesperado acontece.
Era o telefone tocando inquietamente.
Ele se assusta, pula rapidamente ao telefone para tumular aquele barulho estressante que soava no ar vácuo e parado.
Ele atende ao telefone, uma voz rouca e fraca lhe diz para encontra-lo na lagoa Saint Rich.
A chuva caía arduamente, mas era o destino e ele tinha que enfrentar. Dirigiu-se a garagem de seu velho apartamento, tira a capa vermelha de sua moto, assopra a poeira. Ele a liga, abre o portão e dirige rumo a lagoa Saint Rich.
I____________________________Algum tempo depois_____________________________I
Próspero e de sangue quente chega a lagoa, a neblina escondia o lugar, a fumaça transbordava da lagoa, ele pusera a mão na lagoa e sentiu que estava quente, a chuva já estava mais controlada. Vê um clarão, ele se firma. Era um lanterna onde um homem encapuzado de preto com a mesma voz rouca e fraca disse:
- Venha comigo, pobre infeliz!
Ele pergunta:
- Quem é você?
O homem encapuzado não diz nada. Eles seguem, a medida que Ele da os passos, tudo vai ficando mais escuro e ele sente uma sensação de ódio em seu sangue. Até que ele vê uma luz, era uma casa pequena, telhado já desgastado, árvores mortas, uma porta de madeira empoeirada e as janelas eram pretas, por qual motivo ele não sabia, aquela casa não via tinta a um bom tempo, ele concluiu que talvez aquela casa nunca haveria visto tinta.
O homem fugaz abre a porta, acende a luz que por visto já queria queimar. O homem acende a lareira com tocos velhos de madeira, senta em uma poltrona amarela e velha e ordena para que Ele se sentasse no sofá marrom.
O homem retira o seu capuz, Ele não o reconhece, o homem diz:
- Tom Blent, meu nome é Walter Zagnik. Eu so...
Ele reluta:
- Como sabe meu nome?
E o homem retruca:
- Tenho minhas informações. Eu soube do que você anda a procura, Tom.
Blent diz:
- Sim, e daí?
Zagnik fala:
- Essa jornada não é fácil, meu caro amigo, o nosso mundo é dominado pelos Jenders e Zorbons, não será fácil você chegar a seu objetivo vivo.
- O que você quer?
- Como visto, já aparento ser um homem velho. Não seria um coisa ruim, pois tenho muita sabedoria e gostaria que você desfrutasse dela comigo, gostaria de te pedir para que se juntasse comigo nessa jornada.
- Como o Senhor tem essas informações, você já deve saber que eu vou enfrentar meu destino sozinho, né Zagnik?
- Você é um pobre tolo. O que você sabe não daria para chegar nem perto Dele. Eu apenas quero te dar minha estratégia!
- Por que você acha que eu a matei? Ein? Eu a matei porque conclui que deveria seguir nessa jornada sozinho, não a queria envolver em meu Destino.
- Ela de qualquer jeito, não poderia te ajudar, mas eu posso!
O homem se levanta, em um movimento brusco ele conjura uma imensa nuvem de fogo lá fora! E grita a Tom:
- Vê-dês? Sou o mestre dos Guerreiros do Sol. Vês esse anel? Esse é o anel que vai nos ajudar a chegar a Ele, sem ele não podemos ir a lugar nenhum. Aqui tenho outro deste, pertencia a minha falecida mulher, com ele você poderá aprender com mais precisão as técnicas das chamas.
Bate na porta Blent pisa lentamente sobre o assoalho de madeira, com medo de cair. Vai abri-la, quando abre se depara com dois homens de preto, ele é lançado bruscamente a parede com uma raio verde e estrindente. Era hora de Zagnik, ele conjura uma bola de fogo onde atira os homens longe. Disso, ele põe a mão no chão e os homens que tentava se levantar são absorvidos e desaparecem misteriosamente.
Tom levanta meio tonto e diz:
- De hoje em diante, estamos juntos!
Zagnik diz já aos homens mortos:
- Minhas condolências!
Vira-se a Tom com um sorriso já desgastado e com trajes pretos eles vão dormir.
Autor: Emanuel Ferreira
Data: 29/03/2012
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