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quinta-feira, 15 de março de 2012

'’A flauta e a pauta da alegria em nossas vidas em forma Deus’’




Um dia eu estava na roça do meu querido avô Ecyr, com calças jeans, uma camisa e uma botina. O dia estava ensolarado, eu apenas conseguia ouvir os pássaros cantando!
Eu estava sentando em uma fonte. Jorrava água em formas espirais, águas puras e limpas. Eu havia trazido meu grande parceiro violão, sentei-me a beira da fonte e comecei a tocar. Eu acompanhava os passarinhos e eles me acompanhavam. Formávamos uma melodia, a melodia soava no ar vácuo, o canto dos pássaros tornava-me cada vez mais longe do tempo espaço, a cada dedilhado, a cada acorde, a cada nota e um canto eu ia distante, eu ia pras nuvens. E foi nessa calma, que eu vi que Nosso Pai Jesus Cristo reflete em todos nós em forma de música. A música que ouvimos a cada momento reflete os nossos sentimentos, se ouvimos músicas de amor, estamos apaixonados. Se ouvimos músicas lentas e melancólicas, estamos pra baixo. Se ouvimos um metal, um rock ou eletrônica são momentos de agitação, de euforia. E quando estamos alegres ouvimos músicas extremamente melódicas, onde cada nota nos possui.
Para quem mesmo não acredita em Deus, interage com ele, ouvindo melodias intermináveis, a música torna o mundo melhor, por exemplo, pode-se ouvir uma música sem ver um filme, mas não se pode ver um filme sem música. São coisas inevitáveis as grandes gerações. A cada geração que se passa um novo tipo de música é estimulado, nas gerações de hoje ficam-se ouvindo músicas sem melodia, músicas com letras antagônicas. Agora voltando ao momento onde eu me encontrava, já estava num ponto onde não sabia onde eu estava, não sabia o que estava acontecendo, eu já não estava em mim mesmo, meus dedos dedilhavam sozinhos, eu não possuía controle dos meus movimentos, eu estava de cara com Jesus. Aí eu percebi que a melodia era Jesus e os pássaros cantando seria a entonação. Já não errava mais, a esse ponto, nem uma nota era tocada erroneamente ou tons abaixo, o som já saia mais melódico, poderia passar horas lá, parecia que eu estava no paraíso, parecia que eu estava com Deus, eu no violão dedilhando e ele no piano harmoniando. Meu espírito se acalmava, por isso que quando eu estou irritado, toco uma melodia, normalmente eu componho as melodias. A esse ponto eu estava nadando em nuvens, eu e Jesus de mãos dadas voando, Deus estava tocando e os pássaros o ajudando. Já não havia mais momentos ruins, todos os erros foram esquecidos, todas as preocupações já não me tocavam. Eu apenas voava, me sentia embriagado. Pelo tempo que eu passei, já estariam ido umas quatro horas, haveria dormido na roça, acordado com o som do galo as seis da manhã, tomado meu café da manhã e mais ou menos as oito horas eu haveria me sentando naquela fonte, eu estava tenso, irritado, solitário, entediado. Comecei a melodiar, foi como se a música tivesse chamado anjos e os anjos massageavam minhas costas tirando minha tensão, o canto com pássaros já meu deu alguma coisa pra vislumbrar, não me encontrava mais entediado. A irritação tinha se ido quando entrei nas nuvens e a solidão se enterrou ali quando fui voar com Deus, os anjos me sustentavam, Jesus me guiava e eu ficava observando as nuvens, via mil coisas, elefantes, macacos, bebês, rosas, amor, sim vi amor! As angústias iam sendo levadas pelos ventos que passavam por minha face e enchiam minha camisa de ar. Do preto e branco, tudo havia tornado-se colorido, os momentos pretos e brancos, de algum jeito eu poderia ver outras cores, em todos os momentos difíceis poderiam se algebrar risos que duravam minutos. Poderia passar assim uma eternidade, não se sentia fome, vontade de ir ao banheiro, apenas se sentia Deus. As flores mortas, já foscas, e caídas, se levantavam ganhavam cor, e chamavam a atenção de audaciosos beija-flores. As árvores velhas, secas e reprimidas, sentiam o cheiro de alegria no ar, passávamos por elas, os Arcanjos as aguavam, elas voltavam a ficar novas em folha e alegres. A melodia começava a ficar mais fina, mais purificada, e os pássaros davam o melhor deles, vocalizando melodias e harmonias intermináveis. Aquele mundo violento, poluído, trapaceiro, já não era mais mal, tudo tinha ganhado cor, não se via violência, russos abraçando americanos, argentinos cumprimentando brasileiros, antigos racistas agora cumprimentavam negros. Naquela hora eu percebi, que o quê Deus sempre quis havia sido realizado. A cor dos olhos das pessoas refloravam mais que a cor da pele, assim não haveria mais guerra. As armas tinham ido embora, as bombas nucleares, o que restava era a melodia transpautando alegria no ar, fazendo assim todos melancólicos porem um sorriso na cara. Todos os deprimidos e reprimidos, agora eram aceitos e estonteantes. Voltando ao momento, o almoço ia ficar pronto as 13:30, já se eram 13:25, o que era minutos lá, aqui eram horas, mostrando assim que a alegria sempre será oponível a tristeza. Deus disse: ‘’Vá, deguste sua refeição, faça suas necessidades, brinque com os seus irmãos, agradeça ao Pão de cada dia, reze um terço, não se estresse. Ele também me disse que para ser alegre, as coisas não precisam ficar perfeitas, você só precisa de um instrumento, melodias e harmonias e assim deixar Deus te guiar, assim você verá alegria em tudo. Aos momentos ruins, ache felicidade e isso te guiará, assim ele me disse! Assim eu fui, degustei cada mastigada como se fossem minutos, fiz minhas necessidades, tomei um banho e relaxei, fui e brinquei com meus irmãos, assim eu rezei e fiz pedidos. Não me estressei, peguei um violão e transpautei alegria no ar. O dia se acabava e fui dormir, onde os sonhos estavam maiores e melhores, eu transbordava de alegria, a tristeza tinha se ido e assim eu fui-me! O mesmo eu repetiria todos os dias, não seria um cotidiano, pois um cotidiano é estressante, isso sim seria uma utopia real, onde eu faria até ficar velhinho e morrer pacificamente, degustando a vida alegre que eu tive. E assim eu digo pra vocês, guie-se através da música e Deus te guiará, aí assim você será feliz!

Autor: Emanuel S. M. Ferreira
Data: 03/03/2012


Fim!

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